segunda-feira, 29 de agosto de 2011

II Feira do Livro Infantil de Fortaleza

Venha participar da II Feira do Livro Infantil de Fortaleza, um evento literário de promoção do livro, da leitura e fortalecimento do mercado editorial brasileiro. Teremos destaques como o cantor e escritor Vitor Ramil com um show de abertura e encerramento com Carroça de Mamulengos.

Contamos com a presença de vários escritores Izaura Franco (GO), Ilan Brenman(SP), Rosana Mont´Alverne (MG), Walcyr Carrasco (autor de telenovelas na TV Globo-SP). Teremos ainda sessões de autógrafos, oficinas, Shows, contação de histórias, palestras e debates com autores e ilustradores.

A Feira está de páginas abertas, venha participe e traga sua escola.

II FEIRA DO LIVRO INFANTIL DE FORTALEZA
Programação diária
Dia 14 de Setembro, quarta-feira
Manhã8h Visitação das escolas – Projeto Visita Cultural Coelce
8h30 Contação de histórias com o grupo Era uma vez
9h20 Lançamento do Livro O patinho da galinha de Izaura Franco – R&F Editora.
9h30 Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Jiddu Saldanha com espetáculo “DE GESTOS E DE PALAVRAS”
10h20 Lançamento do livro O Fabuloso Catador de Histórias de Lana Soraya – Premius Editora
11:00 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
11h20 – Apresentação de Maracatu

Tarde13:00 Visitação das escolas –Projeto Visita Cultural Coelce
14h Oficina de contação de histórias para educadores com Marô Barbieri
14h30 Minioficina de desenho.
14h30 Minioficina de criação literária.
14h30 Minioficina de artes.
15:00 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce.
15h Programa Leituras Favoritas, com a presença do escritor Ilan Brenman fazendo leituras.
15h30 Lançamento do livro Papai é meu! Ilan Brenman – Editora Moderna.
16h Lançamento do livro Meu Pai é uma figura e O ovo amarelinho da galinha do vizinho da autora Rosana Mont´Alverne - Aletria
16:30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
17h Abertura oficial da II Feira do Livro Infantil de Fortaleza.

Noite18h00 Show com Vitor Ramil.

Dia 15 de Setembro, quinta-feira
Manhã 8h Visitação das escolas – Projeto Visita Cultural Coelce
8h Contação de histórias com Maria Rita
8h40 Contação de histórias FÁBULAS FABULOSAS com o grupo Cantos do rio.
9h20 Minioficina de desenho.
9h20 Minioficina de criação literária.
9h20 Minioficina de artes.
10:00 Lançamento da Coleção nossa Palavra – com a presença da autora do livro Nada como ter Classe, Marô Barbieri
10:30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
11h20 Lançamento do livro Brincando com Matemática da autora Julie Ane Oliveira – Conhecimento Editora

Tarde13:00 Visitação das escolas –Projeto Visita Cultural Coelce
14h30 Minioficina de desenho.
14h30 Minioficina de criação literária.
14h30 Minioficina de artes.
15h Lançamento dos livros Brincar de Verdade, Maria Mania e Mariolino e Luigino da autora Marta D. Martins – Cuca Fresca.
15:30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
16:30h Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Glauter Barros.
17h30 Lançamento dos livros As aventuras de Dom Quixote em versos de Cordel do autor Klévisson Viana e Batalha de Oliveiros com Ferrabrás – Cordel em quadrinhos, texto de Leandro Gomes de Barros e adaptação de Klévisson Viana e Eduardo Azevedo.

Noite18:30h Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Rosana Mont´Alverne (MG).
20:30 Encerramento das atividades.

Dia 16 de Setembro, sexta-feira
Manhã
8h Visitação das escolas –Projeto Visita Cultural Coelce
8h30 Contação de Histórias com Júlia Barros
9h20 Contação de histórias com Giba Pedroza(SP)
9h40 Minioficina de desenho.
9h40 Minioficina de criação literária.
9h40 Minioficina de artes.
10:00 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
10h20 Lançamento do livro A Megera Domada em cordel, de William Shakespeare, adaptação de Marco Haurélio – Nova Alexandria

Tarde13:00 Visitação das escolas –Projeto Visita Cultural Coelce
13:30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
14h Contação de histórias no palco principal com Rosana Mont´Alverne.
14h30 Minioficina de desenho.
14h30 Minioficina de criação literária.
14h30 Minioficina de artes.
15h Mesa sobre Políticas Públicas de Livro e Leitura com o Diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos.
15h30 Contação de histórias com Jiddu Saldanha (RJ).
15h40 Lançamento do Livro As Babuchas de Abu Kasem do autor Marco Haurélio – Conhecimento Editora
16:30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
17h Lançamento do livro O Sertanejo e a Moça Encantada do autor Almir Mota – Casa da Prosa

Noite18h Criança e Arte/CCBNB na Feira - Contação de histórias com Glauter Barros e lançamento do CD No Tempo em que os bichos falavam.
Participação da Cia. Cantos do Rio

Dia 17 de Setembro, sábado
Manhã
8h Visitação das escolas.
8h30 Contação de histórias com Nádia Aguiar
9h30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce
9h40 Minioficina de desenho.
9h40 Minioficina de criação literária.
9h40 Minioficina de artes.
10:00 Lançamento
11:00 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce.

Tarde13:30 Leituras engraçadas no Espaço Visita Cultural Coelce.
14h30 Minioficina de desenho.
14h30 Minioficina de criação literária.
14h30 Minioficina de artes.
15h Programa Leituras Favoritas com escritor Walcyr Carrasco, fazendo leituras e conversando com os leitores.
16h Sessão de autógrafos com o escritor Walcyr Carrasco

Noite18h Show musical: Carroça de Mamulengos
20h30 Encerramento da Feira.

Serviço: a II Feira será realizada na Praça do Ferreira. Aberta ao público no horário: 8:00 as 20:30.
www.flivrofortaleza.com
Info. Visitação das escolas – Projeto Visita Cultural Coelce (85) 8825 6228 / 3252 3343

Formação para Professores e público em geral:

CCBNB com wokshop sobre contação de histórias e leitura. Inscrições
dia 15/set de 14 as 17 horas - workshpop com Rosana Mont`Alverne
dia 16/set de 14 as 17 horas - workshpop com Giba Pedroza
dia 17/set de 14 as 17 horas - workshpop com Jidu Saldanha
dia 18/set (domingo) apresentação do Glauter Barros
Local: Centro Cultural Banco do Nordeste, auditório 3º. Andar.

Se tablet substitui livro, vão substituir também o professor?

Eis artigo do jornalista Luiz Henrique Campos, do O POVO, abordando algo que aqui foi exposto: a propaganda de colégio dizendo que o tablet vai substituir o livro. Para ele, daqui a pouco vão propagar que educação não precisará também de professor. Confira:
Confesso que relutei em abordar neste espaço o tema relativo à adoção de tablets em “substituição ao livro”, como tem sido propagandeado em outdoors pela cidade. Não resisti, porém, ao ser provocado nesta semana por minha filha de nove anos, que quer, porque quer, estudar naquela instituição de ensino.
E olhe que os argumentos dela são convincentes: comodidade por não gerar peso na mochila, inserção à modernidade e até mesmo um certo charme, por não precisar mais riscar tanto os livros escolares. Justo ela que adora as feiras literárias da escola em que estuda e vibra a cada Bienal do Livro em Fortaleza.
Em vista desses argumentos, apesar de não ser profissional da Educação, mas educador na condição de pai, me sinto no direito de tecer modestos comentários.
Primeiro, é bom que fique claro, não poderia jamais ser contra a adoção desses instrumentos como ferramenta de aprendizado. O tempo é implacável, como diz um amigo meu, e o futuro virá, queiramos, ou não.
O que me intriga nessa situação toda é o aproveitamento da situação como diferencial de mercado.Para mim, isso vindo de quem deveria prezar pela formação de crianças e adolescentes é preocupante.
Nada contra, portanto, ao avanço tecnológico. A partir do momento, todavia, que isso passa a ser usado de forma agressiva em termos de propaganda para fins mercadológicos, como está sendo feito, tenho minhas restrições. Sou daqueles que aprenderam a gostar de ler porque via em casa os adultos lendo.
Com minha filha foi assim. Mas como será com meu filho de três anos, que agora também já quer usar o tablet em substituição ao livro como alardeado pela propaganda?
Receio que, em breve, venham a propagar que não se precise mais de professores, pois a tecnologia
também será capaz de substituí-los. Por falar nisso, será que nesses colégios os alunos ainda sabem o nome dos professores?
* Luiz Henrique Campos
lhcampos@opovo.com.br
Editor adjunto do Núcleo de Conjuntura do O POVO.
Fonte:opovo.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Governador do Ceará ataca novamente Professores

Como já é do conhecimento dos professores cearenses, o governador Cid Gomes não esconde o seu desprezo pelos profissionais do magistério da rede estadual de ensino. Segunda-feira (22/08), na cerimônia de inauguração das novas instalações da EEEP Mons. Expedito da Silveira, em Camocim, Cid disparou mais uma vez contra os professores. Uma comissão formada pelo representante do Sindicato APEOC na região norte, Prof. Antonio Junior, e por docentes dos municípios de Camocim, Granja, Barroquinha e Chaval foi recebida pelo governador a fim de entregar-lhe um documento requerendo a reabertura do processo de negociação garantindo o cumprimento da Lei do Piso dentro da carreira vigente. De pronto, Cid disparou: "Por que vocês fizeram concurso? Por que não foram para a escola privada?". E mais, sendo questionado sobre o esmagamento da carreira proposta nas tabelas apresentadas no final de julho, o executivo declarou: "Por mim, nem carreira existiria!". Sob o olhar pasmo dos que estavam em volta, inclusive da Secretária Izolda Cela, durante mais de 10 minutos a discussão se prolongou entre os grevistas e o governador, que insistia em afirmar que "A escola privada era melhor, pois apresentava os melhores resultados". Finalizando, sem entendimento algum, só foi confirmado aquilo que todos já sabem: Cid, que tem predileção pela escola privada, continuará dando execução ao seu plano de terceirização da escola pública.

 Fonte:www.apeoc.org.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Folclore



Criação da data

O Congresso Nacional Brasileiro, oficializou em 1965 que todo dia 22 de agosto seria destinado à  comemoração do folclore brasileiro. Foi criado assim o Dia do Folclore Nacional. Foi uma forma de valorizar as histórias e personagens do folclore brasileiro. Desta forma, a cultura popular ganhou mais importância no mundo cultural brasileiro e mais uma forma de ser preservada. O dia 22 de agosto é importante também, pois possibilita a passagem da cultura folclórica nacional de geração para geração.

Comemoração

O Dia 22 de agosto é marcado por várias comemorações em todo território nacional. Nas escolas e centrou culturais são realizadas atividades diversas cujo objetivo principal é passar a diante a riqueza cultural de nosso folclore. Os jovens fazem pesquisas, trabalhos e apresentações, destacando os contos folclóricos e seus principais personagens. É o momento de contarmos e ouvirmos as histórias do Saci-Pererê, Mula-sem-cabeça, Curupira, Boto, Boitatá, etc.
Nesta data, também são valorizadas e praticadas as danças, brincadeiras e festas folclóricas.

Parlendas


As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.


Alguns exemplos de parlendas:

Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...

Trava línguas: uma brincadeira com palavras e frases.

Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)

- Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

- A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

- Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.

- Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.

- O rato roeu a roupa do rei de Roma.

- Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.


Folguedos (festas de caráter popular):

 Afoxé: dança-cortejo, típica da Bahia, e ligada aos rituais do candomblé.

- Bumba-meu-boi: típico folguedo da região Nordeste do Brasil. Possui uma miscigenação de elementos culturais africanos, portugueses e indígenas. Ocorre entre o mês de novembro até 6 de janeiro. Sua coreografia consiste em danças de rua, onde um homem veste-se de boi e comanda as coreografias.

- Caboclo: danças que representam a cultura indígena. Folguedo muito comum em Pernambuco e Paraíba.

- Cavalhada: típica das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Os cavaleiros representam, em suas coreografias, as batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos.

- Congada: espécie de dança-cortejo, ocorre em diversas regiões do Brasil. Representam a coroação dos antigos reis do Congo (África).

- Folia-de-reis: dramatização de rua em que é representada a viagem bíblica dos três reis magos. Ocorre entre o Natal e o dia 6 de janeiro (Dia de Reis).

- Maracatu: dança-cortejo típica de Pernambuco, ocorre no período do Carnaval. A dança ocorre ao som de zabumbas, conguês e taróis.

- Marujada: encenação nordestina que representa a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Idade Média e também as conquistas marítimas européias dos séculos XV e XVI. Os personagens vestem-se com trajes de marinheiros, cristãos ou muçulmanos. Pandeiros, violões e outros instrumentos acompanham a encenação.

- Pastoril: encenação cujo tema principal é o aviso que o anjo Gabriel dá sobre o nascimento de Jesus Cristo. Típico da região Nordeste, os participantes dançam e cantam nas ruas. Meninas, enfeitadas com fitas e tocando pandeiro, dividem-se em dois cordões (azul e vermelho) e são acompanhadas por um grupo musical.

- Reisado: comum no Nordeste, este folguedo baseia-se na encenação do Natal. Os participantes, cantando e dançando, desfilam pelas ruas da cidade pedindo donativos. Os participantes usam roupa coloridas, fitas e chapéus. Em algumas regiões, integrantes usam figurinos representando reis, palhaços e estrela.

Universidade paulista entra na lista das 500 melhores do mundo

São José dos Campos (SP) – O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou nesta sexta-feira, 19, que a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi inserida no ranking das 500 melhores instituições universitárias do mundo, divulgado esta semana pela Universidade de Jiao Tong, na China. O ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, sigla em inglês) é publicado anualmente. O número de professores, prêmios e artigos publicados em revistas científicas são alguns dos indicadores de qualidade avaliados pelo estudo.

Haddad disse que este fato já é o resultado da política do governo federal de apoio às universidades e aos institutos federais. “Com efeito, dobramos o número de vagas, criamos mais de 120 câmpus universitários e interiorizamos o ensino superior”, disse o ministro.

O ministro lembrou que a presença federal em São Paulo historicamente sempre foi pífia. “Havia a Escola Paulista de Medicina e a escola de engenharia de São Carlos. Nada mais. Hoje, há três universidades – a Unifesp, a UFABC (Federal do ABC) e a Ufscar (Federal de São Carlos), com diversos câmpus, e o Instituto Federal de São Paulo, que em 2003 possuía duas unidades, uma na capital e outra em Cubatão. Agora serão 37 campus e mais de 40 mil alunos.”

Especificamente sobre o Vale do Paraíba, Haddad lembrou que, além da nova escola que surgirá no prédio doado pela Petrobrás, o Instituto Federal tem campus em Caraguatatuba, no Litoral Norte, e Campos do Jordão, na Mantiqueira. Também serão ministrados cursos em Aparecida do Norte e em breve será inaugurado o novo campus de Jacareí. “Nossa ação objetiva é trazer a São Paulo as ações do Governo Federal que prosperam nos outros estados da União”, concluiu.

Haddad, que está em São José dos Campos, a 100 quilômetros de São Paulo, para receber um prédio onde funcionará o novo campus do Instituto Federal de São Paulo, lembrou ainda que a Unifesp também possui um câmpus na cidade. “Estamos agora estudando uma forma de ampliá-lo. Da mesma forma que fomos para Guarulhos, Osasco, Embu das Artes e Santos, vamos procurar crescer aqui no Vale do Paraíba.”

Fonte: Portal MEC

sábado, 20 de agosto de 2011

Curso ECA na Escola

Estão abertas as pré-inscrições para a Turma 5 do Curso Online ECA na Escola, desenvolvido pela Fundação Telefônica por meio do Portal Pró-Menino (www.pro-menino.org.br), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal e com o Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor – CEATS/FIA (www.ceats.org.br).

Gostaríamos de contar com a sua colaboração na divulgação da nova turma. Convide seus amigos professores, diretores e funcionários da escola. Qualquer profissional da educação ligado oficialmente a uma escola pública pode participar.

O curso, totalmente online, existe desde 2009 e já capacitou mais de 5 mil professores. O objetivo é colaborar com a efetivação da Lei 11.575, que incluiu, no currículo do ensino fundamental, conteúdo que trate dos direitos de crianças e adolescentes, tendo como referência o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Com três meses e meio de duração e 60 horas de carga horária, o curso é uma possibilidade ímpar de ter contato com o assunto, contando com a mediação de professores conceituados, além de aulas gravadas pelos grandes especialistas em direitos e deveres de crianças e adolescentes. Parte deles, inclusive, redatores do próprio ECA.

O início oficial do curso é no dia 30 de agosto, mas a plataforma de educação à distância poderá ser acessada a partir do dia 25 para que os alunos possam se familiarizar com a mesma. O acesso é feito pelo Portal Pró-Menino, por meio do banner "ECA na Escola", na seção Cursos Virtuais, à direita do site. Lá você também vai encontrar informações detalhadas, como o programa do curso.

Envie o link abaixo para os seus convidados para que façam a inscrição, já criando um nome de usuário e uma senha de acesso. É possível clicar no link ou copiá-lo na barra de endereços do programa utilizado para acessar a internet.
http://ecanaescolaturma5.fundacaotelefonica.com/users/new?code=600367640888&cat=7

Os que completarem os sete módulos e entregarem o trabalho de conclusão, que se refere a uma proposta de ação pedagógica voltada para a inclusão dos direitos de crianças e adolescentes na escola, receberão certificado emitido pela Faculdade FIA de Administração e Negócios (www.fia.com.br).

Importante: são necessárias, em média, 4 horas semanais de dedicação ao curso. Passe essa informação para quem você convidar. Muitos professores, em todo o Brasil, estão interessados e o número de vagas é insuficiente para atender a todos. E lembre-se: o curso é destinado somente a educadores de escolas públicas.

Atenciosamente

Propercio Rezende
Coordenador do Curso ECA na Escola

Curso de Extensão pela UNICAMP

O Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação (LANTEC) da Faculdade de Educação da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) está oferecendo o curso de capacitação na modalidade extensão sobre a “utilização de objetos de aprendizagem em sala de aula mediatizado pelas tecnologias digitais”. O programa do curso tem como justificativa a carência na divulgação de conhecimentos com relação a utilização de recursos digital denominada objetos de aprendizagem aplicadas na educação.

 
Justificativa de Oferecimento e Estrutura e Desenvolvimento metodológico do curso:

O programa do curso de extensão tem como justificativa a carência na divulgação de conhecimentos com relação a utilização de recursos digital denominada objetos de aprendizagem aplicadas na educação. Para tanto, dentro do Projeto Aprovado pelo Programa Observatório da Educação da CAPES, edital 2010, será desenvolvido em forma de um curso de extensão que tem por objetivo apresentar e discutir a utilização dos objetos de aprendizagem mediatizado pelas tecnologias digitais interativas a ser utilizados em práticas pedagógicas em sala de aula.

Duração e Carga horária:

O curso de extensão terá a duração de 66 horas  totalmente a distância, divididos em 36 horas de atividades didática/pedagógica no ambiente na Internet  e 30 horas correspondendo ao Trabalho Pedagógico em Sala de Aula que será o  desenvolvimento de projeto didático/pedagógico elaborado pelo professor na utilização dos conceitos adquiridos no programa de capacitação e sua aplicação em sala de aula.

 

Calendário:

 15 de Agosto: A partir das 9.30 horas horario de Brasília, início das

 inscrições somente pela Internet no seguinte endereço eletrônico: http://lantec.fae.unicamp.br/ed88

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cordel da indignação em resposta ao Governador do Estado do Ceará

O doutor Cid falou
Ministre  aulas  por gosto
Então esqueça  o  desgosto
de ser um educador
Lecione  por amor
O salário é um detalhe  
Se quiser ganhar melhor
O professor malfadado
Procure o ensino privado
Governador,tenha dó

Governador,tua fala
Causa indignação
Reflete a opinião
De um governo ditador
Que despreza o professor
E  desrespeita o povão
Que mantém a ilusão
De o  filho aprender na escola
E o Cid  pisa na bola
Faz gol contra a educação

Governador ,tua  ação
É própria  de um coronel
Destila veneno ao léu
Rasga a constituição
Provoca decepção
Não respeita a  diferença
Só mostra uma fúria intensa
E o ódio aos  professores
Desrespeita educadores
O conflito pede licença

E chego ao ponto final
da minha indignação
sentindo  no  coração
O golpe de um punhal
A  humilhação estatal
Na voz do governador
Só causa  tristeza e dor
E destrói uma carreira
É pedra de baladeira
No orgulho do professor

Texto do Prof.Raimundo - Língua Portuguesa
Fortaleza,17 de agosto de 2011.



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ENTREVISTA - JOSÉ MORAIS

Aluno tem que fazer ditado

Um dos graves problema da educação brasileira é a incapacidade de
alfabetizar as crianças nos primeiros anos de escola. A última Prova Brasil
mostra que 40% dos alunos do 5º ano não conseguem ler e que cerca de 70% não
entendem o que lê. Professor da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica,
e doutor honoris causa pela Universidade de Lisboa, o português José Morais
defende a volta dos ditados, o treino da caligrafia e a ênfase na escrita
cursiva como instrumentos que contribuem positivamente na alfabetização de
crianças. Também critica a prática construtivista, tão difundida em escolas
brasileiras, ao negligenciar aspectos cruciais do processo de alfabetização.
Membro da Comissão Científica do Plano Nacional de Leitura de Portugal, José
Morais integrou um grupo de sete especialistas que, em 2003, avaliou
práticas e políticas no Brasil relacionadas à alfabetização.
“Impressionou-me a atitude de professores, altamente motivados, conscientes
da sua missão e desejosos de mudança”, destacou, complementando que o País
precisa ajudar esses docentes. José Morais estará em Jaboatão dos
Guararapes, quarta-feira, para participar do seminário Alfabetização:
evidências científicas internacionais sobre o que melhor funciona, promovido
pelo Instituto Alfa e Beto (IAB), em parceria com a Secretaria de Educação
de Jaboatão. Por e-mail, ele concedeu entrevista à repórter Margarida
Azevedo.
JC – Existe uma idade certa para iniciar a alfabetização de uma criança? Em
que tempo ela deve estar alfabetizada? Para o Ministério da Educação, no
Brasil, a meta é que todas as crianças brasileiras saibam ler e escrever até
os 8 anos de idade.

JOSÉ MORAIS – Não, não existe. Segundo os países, começa-se entre os 5 e os
7 anos. Aos 5 anos, a criança está cognitivamente e emocionalmente preparada
para aprender a ler, mas a sua alfabetização não fica comprometida se a
sociedade decide que a alfabetização sistemática na escola começa mais
tarde. No entanto, é útil que a alfabetização sistemática seja precedida por
uma preparação bem orientada de pelo menos um ano ou dois.

JC – Alfabetização começa em casa? Como os pais podem contribuir na
alfabetização dos filhos?

JOSÉ MORAIS – Pelo menos a preparação à alfabetização começa em casa. Boa ou
má, começa sempre. O melhor serviço que os pais podem fazer aos filhos nesta
matéria é terem muitos livros, revistas e jornais em casa, e lerem muito,
eles mesmos. Se substituírem uma hora de televisão (por exemplo na hora da
telenovela, depois das notícias) por leitura de livro e jornal, estarão
contribuindo muito para a alfabetização dos filhos, e ainda mais se também
conversarem com eles, falando-lhes eventualmente sobre o que estão lendo.
Além disso, há as leituras partilhadas, há as explicações a respeito das
características dos textos e, conjuntamente, a chamada da atenção da
criança, inclusive através de jogos, para as propriedades estruturais e
formais da língua, em particular das propriedades fonológicas mas também das
morfológicas e sintáxicas.

JC – Qual a importância de basear as práticas de alfabetização em
conhecimentos científicos?

JOSÉ MORAIS – Aprender a ler e escrever é um longo processo, extremamente
complexo que se passa na mente da criança e que é influenciado por muitos
fatores, quer biológicos quer socioculturais, quer experienciais. Hoje não
sabemos tudo, nunca saberemos tudo, sobre os processos de aprendizagem em
geral e sobre aqueles que são específicos à leitura e à escrita. Mas, graças
ao desenvolvimento da psicolinguística experimental e das ciências e
neurociências cognitivas, já sabemos muito, e até começamos a identificar,
com uma grande precisão, as estruturas que são ativadas no cérebro,
inclusive em que sequência temporal, quando a criança é confrontada com
palavras ou um texto ou ainda quando recebe uma tarefa de escrita. Esse
conhecimento pode ser aproveitado para facilitar e orientar a aprendizagem,
em particular elaborando aqueles programas escolares e métodos de ensino e
desenvolvendo aquelas práticas pedagógicas que serão os ou as mais eficazes.

JC – Observando a alfabetização, onde a teoria construtivista falha?

JOSÉ MORAIS – Aquilo que é apresentado no mundo da educação brasileira como
sendo a teoria construtivista só muito longinquamente se relaciona com o
construtivismo em filosofia ou em psicologia cognitiva. Relativamente ao
construtivismo a que se refere, há que distinguir entre o fracasso da teoria
e o da prática. Uma teoria não falha nem tem sucesso, é mais correto dizer
que ela é corroborada pelos fatos ou que, ao contrário, é falsificada por
eles. A teoria construtivista em matéria de leitura e escrita não é aceita,
e direi mesmo é descartada, pela comunidade científica.

JC - Por quê?

JOSÉ MORAIS - Primeiro, porque a evidência em que se baseia é muito magra e
obtida em condições que não respeitam as exigências científicas atuais (por
exemplo, recurso quase exclusivo a entrevistas e questionários que não são
suscetíveis de pôr em evidência nenhum dos processos inconscientes que têm
lugar no cérebro e na mente). Em segundo lugar, porque toda a ciência atual
da leitura e da escrita se desenvolveu e continua a desenvolver-se na base
de hipóteses e de verificações empíricas às quais esse construtivismo é
alheio. Quanto à prática construtivista, essa sim, pode-se dizer que falhou.
A primeira razão está no fato de não ter fundamento científico, e a segunda,
provavelmente, no fato de ter negligenciado aspectos cruciais do processo de
alfabetização, como o papel das habilidades fonológicas, da decodificação e
a importância destas no desenvolvimento dos processos automáticos de
identificação das palavras escritas.

JC – Como o senhor avalia a formação dos professores nas universidades,
sobretudo no aspecto da formação para alfabetização?

JOSÉ MORAIS – Não conheço de perto a formação dos professores nas
universidades mas, pelos contatos que tenho tido com muitos deles, infiro
que a sua formação é claramente insuficiente, o que não é característica
exclusivamente brasileira, pois mesmo em países desenvolvidos em que o
resultado das crianças é muito melhor (é o caso da França) do que o das
crianças brasileiras, a formação dos professores constitui um problema
sério. O que me inquieta mais, na percepção que pude ter a partir desses
contatos, é que não vejo desenvolver-se nenhuma iniciativa séria suscetível
de melhorar a formação. Como formar bem os professores, se os próprios
formadores estão na sua grande maioria insuficientemente formados? Para
mudar radicalmente a situação, seria necessário que nas universidades
aparecesse um número importante de professores e pesquisadores em
psicolinguística experimental e em psicologia das aprendizagens, com uma
formação científica sólida e atualizada. Como conseguir isso não sei, mas
gostaria que os mais altos responsáveis pelo ensino universitário e a
pesquisa científica refletissem sobre esta questão e agissem nesse sentido.

JC – O senhor participou de um grupo de especialistas que avaliou a
alfabetização no Brasil. O que mais chamou a atenção na experiência
brasileira (positivamente e negativamente)?

JOSÉ MORAIS – O que mais me impressionou negativamente foi a falta de
espírito científico e de conhecimento científico no mundo da educação
brasileira. Como este mundo corre atrás de ideias aparentemente sedutoras,
sem refletir criticamente, e cria ídolos sem sequer conhecer bem o que
fizeram ou escreveram! É impressionante! O que mais me impressionou
positivamente é que também há neste País homens e mulheres inteligentes,
competentes e corajosos que querem mudar a situação. São muito poucos ainda
e esbarram contra mentalidades imobilizadas e provavelmente interesses
protegidos. Mas também me impressionou muito favoravelmente a atitude de
muitos professores e responsáveis locais que são altamente motivados,
conscientes da sua missão e desejosos de mudança. Têm de ser ajudados!

JC – O que podemos aprender com as mudanças implementadas por países como a
Inglaterra, França e Estados Unidos, que reviram suas práticas de
alfabetização?

JOSÉ MORAIS – Imenso! Se os responsáveis pela política educacional e de
alfabetização do Brasil quiserem saber o que foi a experiência do
Observatório Nacional da Leitura na França e do atual Plano Nacional de
Leitura de Portugal, de cuja comissão científica faço parte e para o qual
orientei um estudo empírico sobre os níveis de referência na leitura e na
escrita do 1° ao 6° ano de escolaridade, terei todo o gosto em informar-lhes
e em pô-los em contato com os responsáveis por aqueles organismos, em
particular a Secretaria de Estado para o ensino primário e secundário de
Portugal que coordenou comigo o grupo de trabalho que efetuou aquele estudo.

JC – Prática comum nas escolas brasileiras em décadas passadas, o ditado, a
cópia de textos e o uso de cadernos de caligrafia praticamente não existem
mais. Qual sua opinião sobre esses instrumentos?

JOSÉ MORAIS – Penso, de acordo com os estudos científicos realizados sobre
essas questões, que o ditado é importantíssimo para a consolidação das
representações ortográficas das palavras e a avaliação deste conhecimento, e
que o treino da caligrafia e de modo mais geral da escrita cursiva é
importante para um desenvolvimento completo das habilidades de escrita. Há
estudos que mostram, por exemplo, que desenhar manualmente as letras no
início da alfabetização tem uma influência considerável no próprio
reconhecimento e discriminação das letras. Quanto à cópia, creio, não por
evidência direta, mas por extrapolação a partir de outros estudos, que a
cópia de palavras que foram trabalhadas para aquisição de vocabulário e da
sua forma ortográfica é mais pertinente que a cópia de texto.

JC – Embora tenha melhorado o desempenho nas duas últimas edições do
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado a cada três
anos, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
o Brasil ainda está com resultado ruim. Em 2009, ficou em 53º lugar de um
total de 65 países, no ranking de leitura e ciências. Outras pesquisas
evidenciam que o brasileiro lê muito pouco. Leitura faz diferença no
processo de alfabetização?

JOSÉ MORAIS – É indispensável. Toda a aquisição, consolidação e manutenção
de habilidade exige uma prática constante. Isso também acontece, portanto,
com as habilidades de leitura e escrita. Sem uma prática intensiva da
leitura na escola e fora da escola, nenhuma criança se torna boa leitora. E
o mesmo acontece com a escrita, que é mais exigente cognitivamente do que a
leitura.

JC – O Brasil tem 9,7% da população com mais de 15 anos analfabeta. O maior
problema é no Nordeste, região onde fica Pernambuco, Estado natal do
educador Paulo Freire. O senhor conhece o método freyriano? Se sim,
considera que ainda poderia ser aplicado para reduzir o analfabetismo em
pessoas adultas?

JOSÉ MORAIS – Conheço sim, em particular por ter estado na banca de uma tese
de doutorado que analisou a experiência de Angicos e o pensamento de Paulo
Freire e que incluía entrevistas com ele e com algumas das pessoas que
tinham sido alfabetizadas. O método de Freire era claramente silábico, e ele
não pretendia ter desenvolvido um método original de alfabetização. O método
silábico pode obviamente ser aplicado, serviu e tem servido para alfabetizar
não só adultos mas também muitas crianças, mas tendo em conta o que sabemos
hoje sobre a aprendizagem da leitura não me parece ser o mais eficaz para
assegurar a compreensão do princípio em que repousa a escrita alfabética e o
domínio rápido do mecanismo de decodificação.

Texto de Débora Vaz: As escolas de photoshop do Ceará

Do lamentável estado da educação pública no Ceará
 
Desde a mais tenra idade sempre ouvi falar que as pessoas que escolhem trabalhar com a educação de crianças e jovens são dotadas de uma vocação especial, algo similar ao que é dito sobre os homens que renunciam a uma série de prazeres materiais para abraçar o sacerdócio católico. A meu ver, por trás desse discurso meigo está escondida uma ideologia lamentável: para alguns, quem trabalha na educação pública, área historicamente desprezada em nosso País, merece um salário ínfimo, afinal, é uma pessoa vocacionada, quase mártir, que certamente terá um lugar reservado no paraíso depois de uma vida de sofrimentos e incompreensão não apenas por parte do poder público, como também pela sociedade de modo geral.
Em meio à constante desvalorização da docência pública do Brasil e, em especial, a do Estado do Ceará, professores articulam greves para alertar os governantes e a sociedade civil sobre as dificuldades vividas cotidianamente dentro e fora das salas de aula, sendo a mais grave delas a questão salarial. Por conta de uma extrema má vontade, o governador cearense Cid Gomes continua se recusando a pagar corretamente o piso salarial dos professores da rede pública estadual, além de não querer tentar qualquer acordo com tal categoria, pois, segundo ele, “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado”.
Após essa declaração desastrada vinda de um homem que supostamente deveria governar para o povo, não pude deixar de sentir indignação, revolta e um certo sentimento de impotência, já que tanto a imprensa quanto a maioria esmagadora da Assembleia Legislativa de meu Estado dificilmente contestarão a visão torta do governador. Para eles, detentores do poder nas mais diversas esferas da sociedade cearense, é muito mais interessante voltar os holofotes para as belezas naturais desta terra, enaltecendo as possibilidades de lucro com o turismo (que só serão sentidas em seus bolsos), do que centrar esforços para melhorar a educação básica e dar melhores oportunidades às milhares de crianças pobres que jamais frequentarão uma escola privada. Afinal, quem vai querer uma massa de gente esperta e crítica para derrubar os poderosos?
Sei que o descaso com a educação pública não começou na administração de Cid Gomes nem é exclusividade do meu Estado. O Brasil inteiro padece desse problema. Em 2010, comemoramos a derrocada do tucano Tasso Jereissati, cujo mandato prejudicou bastante a educação cearense. Hoje vemos que tal derrota foi apenas simbólica, pois Cid Gomes, que hoje pertence a um partido dito “socialista”, está apenas reproduzindo os mesmos discursos e práticas de seu antigo preceptor, mesmo dizendo que os vínculos políticos entre eles estão rompidos.
Como é possível ter esperança em um futuro melhor para o nosso Ceará com uma liderança de visão torta como Cid Gomes? É terrível pensar que, com a força que ele tem, poderá eleger um sucessor com grande facilidade. E quem sabe até dizendo que seu governo “beneficiou” a educação pública, mostrando, na propaganda eleitoral, escolas fabricadas no photoshop e atores sorridentes fingindo ser professores.
 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sugestão de jogos educativos

Jogos educativos

Para o filósofo e historiador holandês Johan Huizinga, os jogos fazem parte de todas as fases da vida e estão na base do surgimento da civilização. Já para a doutora em Psicopedagogia, Rosely Brenelli, eles podem ajudar na aprendizagem das crianças. Confira aqui os jogos online produzidos por NOVA ESCOLA e os aplique com as turmas. Mais: um desafio para você avaliar seus conhecimentos sobre os clássicos literatura. Boa diversão!


Educação Infantil


Matemática


Ciências


LÍngua Portuguesa


Professores do Ceará unificam Paralização Nacional às 14h na Praça da Gentilândia


* Clique na imagem para ampliá-la.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O roteiro em 1 minuto: Produção de texto - 1º e 2º anos


História do dia dos pais

 
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...

 Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.

Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.

O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.

Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto. Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.



Como nasceu o dia do Estudante


No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.

Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.

Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927. 


Blog ajuda professora a obter melhor desempenho dos alunos

Temas relacionados à educação e às turmas com as quais trabalha são tratados basicamente nos blogs da professora Juliana Seabra Laudares, de Rolim de Moura (RO). Pedagoga, especializada em alfabetização, ela leciona na rede pública há 14 anos. Juliana dá aulas em turma do segundo ano do ensino fundamental da Escola Estadual Coronel Aluízio Pinheiro Ferreira, mas a experiência como professora inclui turmas de educação infantil e superior.

O primeiro blog, Linda Menina (já fora do ar), foi criado em 2007 para que ela aprendesse a usar a ferramenta no contexto escolar. Em 2010, ao fazer curso de especialização em mídias na educação, no Ambiente Colaborativo de Aprendizagem (e-ProInfo) do  Ministério da Educação, Juliana criou o blog Jornal Superlegal. Uma das atividades do curso era o desenvolvimento de projeto, para aplicação em sala de aula, baseado em pelo menos duas mídias. No projeto, destinado a identificar o registro histórico e cultural do município por meio de fotografias, notícias, relatos, entrevistas e produções dos alunos, ela usou o blog e um jornal.

Como todas as atividades previstas no projeto eram postadas no blog, logo os alunos mostraram interesse em ter os próprios blogs. As mães, por sua vez, transformaram-se em seguidoras. Isso levou à realização de uma oficina para alunos e mães, no laboratório de informática da escola. O encontro proporcionou maior interação entre escola e famílias e mais autonomia aos alunos, que mantinham blogs com características próprias.

Embora Juliana não dê mais aulas a esses estudantes, ela os incentiva a continuar usando a ferramenta. O Jornal Superlegal continua, mas com outra turma e diferentes projetos. A professora criou também o blog Ler e Escrever, um Prazer!, para a publicação de artigos sobre educação.

Nesse período em que vem trabalhando com blogs, Juliana tem observado mudanças nos alunos. Segundo ela, é possível perceber preocupação maior dos estudantes ao produzir um texto, ao fazer comentários nos blogs e a articular idéias, com influência na leitura e na escrita. Além disso, a possibilidade de o conteúdo postado ser visto por muitas pessoas ajuda a melhorar a autoestima dos alunos. “Ao usar o blog como ferramenta pedagógica, os alunos demonstram mais cuidado com a própria escrita, o que favorece a aprendizagem”, afirma.

O contato com a tecnologia estimula os estudantes a buscar conhecimentos. Dessa forma, aprendem a elaborar planilhas, visualizar mapas, capturar e postar imagens, entre outras atividades. Outro ponto destacado por Juliana é a apresentação estética do blog, que envolve questões como imagem, legenda e som. Os estudantes buscam outros tipos de conhecimento para tornar a produção cada vez melhor. “Ao ter contato com as mídias e tecnologias disponíveis, eles têm o interesse despertado para as mais variadas possibilidades do uso da leitura e da escrita”, enfatiza.

Cartas — De acordo com Juliana, o blog possibilita o contato com outros professores, compartilhamento de projetos, sugestões de leituras e de imagens e até mesmo ajuda na elaboração de projetos ou planejamento de aulas. Em um grupo de discussão virtual, ela conheceu a  professora Sintian  Schmidt, da Escola Municipal Villa-Lobos, de Caxias do Sul (RS). Em 2008, desenvolveram o projeto Cartas que Ensinam a Ler, com 60 alunos do terceiro ano do ensino fundamental.

Nos blogs das respectivas turmas, elas postavam as atividades desenvolvidas, o que permitia o acompanhar o andamento do projeto nas duas escolas. Ao fim do processo, mais de 90% dos alunos estavam alfabetizados. “Apesar de realidades e regiões diferentes, foi possível fazer um planejamento comum a partir das informações que trocávamos por meio dos blogs, por e-mail e também pelo MSN”, destaca Juliana. (Fátima Schenini)
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Fonte: Portal MEC

Ministro expõe desafios para melhorar qualidade do ensino

Os desafios de melhorar a qualidade do ensino médio, ampliar o acesso de jovens na educação profissional e aprovar o Plano Nacional de Educação (PNE) de 2011-2020 foram temas abordados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira, 8.

Para Haddad, na história brasileira, pela primeira vez, um plano de educação nacional trata da qualidade do ensino e fixa metas para alcançá-la. Ao contrário do PNE de 2001-2010, o projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional, em dezembro do ano passado, apresenta 20 metas. Todas as etapas da educação estão ali representadas, da creche à pós-graduação. O plano anterior continha 276 metas, mas muitas delas não foram cumpridas.

Sobre as medidas para a melhoria do ensino médio, o ministro destaca os esforços do governo para enxugar o conteúdo do currículo regular e abrir as portas da educação profissional aos jovens. A mudança no currículo, explica Haddad, está sendo feita pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já a promoção da educação profissional caberá ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que está em análise na Câmara dos Deputados.

Fonte: Portal MEC

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As contradições fortalecem o amor. As confrontações mantém o amor vvivo

Professores em exercício na rede pública de educação básica podem realizar pré-inscrições para cursos de licenciatura presenciais a partir desta quarta-feira, 3, até 10 de setembro. Cerca de 30 mil vagas para cursos que terão início no primeiro semestre de 2012 serão oferecidas pelo Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – Parfor Presencial.

O Parfor Presencial é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. O objetivo principal do Parfor é garantir aos professores em exercício na rede pública uma formação acadêmica exigida pela lei de diretrizes e bases da educação nacional, bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.

Para isso são ofertados diferentes cursos: de primeira licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica sem formação superior; de segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial, e formação pedagógica, para professores em exercício na rede pública da educação graduados mas não licenciados.

Distrito Federal – Uma das novidades dessa rodada de pré-inscrições é a participação inédita do Distrito Federal, que recentemente aderiu ao plano. O DF possui cerca de 800 professores que atuam nas escolas públicas, sem formação adequada para lecionar.

Além do DF, serão oferecidos cursos em 23 estados da federação. Piauí e Sergipe não dispõem de vagas nesta edição. Para saber quais as instituições de ensino superior, cursos e número de vagas estão sendo ofertados, bem como realizar sua pré-inscrição, os professores devem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação.

Após esse período, as pré-inscrições deverão ser validadas pela secretaria de educação estadual ou municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado, no período de 11 de setembro a 8 de outubro.

Dúvidas sobre o Parfor Presencial podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 616161, opção 7, ou por meio do Fale Conosco

Fonte: Portal MEC

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ceará como sempre aguerrido: Professores do Estado decidem por greve

Paralisação nas escolas da rede estadual deve acontecer na sexta-feira. Ao todo, 660 unidades podem parar
 
 

Com aprovação unânime da categoria, os professores da rede estadual decidiram, na tarde de ontem, pela greve geral no interior e na Capital. O comunicado oficial ao Governo do Estado será feito hoje, às 8 horas, e após 72 horas ocorrerá a paralisação geral, ou seja, a partir de sexta-feira, dia 5, as aulas na rede estadual estarão suspensas por tempo indeterminado.

A decisão foi votada em assembleia geral, realizada no Ginásio Paulo Sarasate. Estiveram presentes cerca de cinco mil professores da rede, segundo estimativa da Polícia Militar. O Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), informou que 32 mil professores farão parte da paralisação, destes, dez mil são temporários.

"A proposta apresentada pelo governador Cid Gomes na última quinta-feira, é uma decisão arbitrária, além de não implementar o piso, destrói com a carreira. Hoje, além do pior piso salarial de professor do País, teremos a pior carreira", desabafou o presidente da Apeoc, Anízio Melo.

O vice-presidente do sindicato, Reginaldo Pinheiro, diz que a maior revolta da categoria é no que se refere a gratificação, pois não estimula e nem reconhece o valor dos professores graduados, mestres e doutores.

A proposta apresentada pelo governo, no último dia 28, aplica um piso de R$ 1.187,97, e não o de R$ 1.597,87, aos professores com ensino médio. E no que se refere as gratificações de regência de classe, de especialização, mestrado e doutorado, não serão mais sobre a referência salarial em que o professor com nível superior se encontra, e sim baseadas no piso de início de carreira, que é R$ 1.818,18.

"Isso modifica toda a estrutura de carreira. Na verdade, o professor especialista vai ganhar apenas R$ 90,91 a mais que o graduado, ou seja, 5%", explicou Reginaldo Pinheiro.

Sobre a decisão dos professores de paralisar, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) informou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial, o que não permite fazer apreciações sobre a questão. A secretaria assegurou que, na reunião do dia 28, acolheu a solicitação das lideranças Apeoc.

Ao todo, pertencem a rede estadual de ensino 660 escolas, as quais estão inseridos 487 mil estudantes.

Ensino

487 Mil alunos pertencem à rede estadual de ensino, distribuídos em 660 escolas em todo o Estado do Ceará. Os dados informados são da Secretaria de Educação (Seduc)

32 Mil professores pertencem à rede estadual. Segundo o Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), 90 % têm nível superior e serão os mais atingidos


THAYS LAVOR
REPÓRTER
 
Fonte: Jornal Diário do Nordestse