A arte em favor da valorização do patrimônio cultural de Guaiúba. Este é o objetivo da exposição Paisagens de Guaiúba, idealizada pelo professor e artista plástico Silvano Tomaz e alunos do 6º ano do Centro de Educação, Arte e Cultura Portal da Serra (Cearc). Telas, fotografias e esculturas foram produzidas por 16 estudantes e ficarão expostas na galeria Aldemir Martins, no Centro da cidade, até o fim deste mês.
"Este ano comecei a observar que os conterrâneos não davam tanta atenção aos pontos turísticos da cidade, como igreja, praças, cerâmicas e vários locais históricos que as pessoas passam e não valorizam tanto. E aí pensamos na exposição para fortalecer a relação entre os moradores e sua cidade", conta Silvano Tomaz. "A ideia é mostrar de maneira pictórica, de maneira diferenciada, os valores históricos do Município. São trabalhos muitos significativos onde as pessoas terão a oportunidade de ver as paisagens de Guaiúba de forma diferenciada".
Quem visitar a exposição Paisagens de Guaiúba presenciará um trabalho criativo e com foco na responsabilidade ambiental. As pinturas figurativas e esculturas abstratas mostram a significação do patrimônio cultural para os estudantes. Eles utilizaram como material isopor, cola, resina, além de produtos reciclados para dar essa significância à paisagem. "Queremos sensibilizar os telespectadores sobre a ideia, por meio da forma abstrata, de ver o que está na paisagem", explica Tomaz.
Para chegar ao resultado deste trabalho, além de aulas teóricas sobre artes plásticas, "fizemos uma aula itinerante no Município para valorizar o que tem aqui, o que mais gostam, o local mais visitado. A partir daí fizemos o desdobramento do que já existia", conta Tomaz. Foram vários meses de preparação, se debruçando sobre fotografias antigas, desenhos e teoria das cores.
"O nosso objetivo não é formar um profissional da arte ou pintura. Só em a gente sensibilizar cada um deles como cidadão, já é um grande ganho para eles e para o Município", diz. Silvano diz, ainda, que o trabalho pretende "modificar e sensibilizar os jovens para o fazer artístico, e não partir para o lado errado da vida. Com a exposição, pretende-se estimular o processo criativo dos alunos. E esse é um desafio para os gestores, trabalhar a arte com suporte para a modificação dos adolescentes".
Para os gestores, professores e estudantes, a exposição é a consolidação de um trabalho iniciado há 2 anos, com a implantação da escola em tempo integral no centro cultural já existente no Município. Este projeto foi pioneiro no Ceará.
"O que eu vejo é que é uma ação que ocupa os jovens, minimiza o tempo ocioso", relata a diretora do Cearc, Silvia Helena Coelho Peixoto.
Com a implantação do tempo integral, além das disciplinas de cada ano, os alunos têm aulas de teatro, dança, artes plásticas e esporte, entre outros, no contra turno. Eles permanecem na escola de 8 às 17 horas e recebem três alimentações ao dia. "Para os pais foi muito bom e para os meninos também. Quando eles saem daqui já saem preparados para a vida e para o mercado de trabalho", disse ela.
Para o estudante Antônio Viana de Sousa Júnior, de 15 anos, esta "é uma experiência muito boa, da gente aprender sobre as artes visuais. Quase todos os jovens não tinham experiência. Aprendi a tocar flauta, que nunca tinha tido esta oportunidade a mais na minha vida ".
"Este ano comecei a observar que os conterrâneos não davam tanta atenção aos pontos turísticos da cidade, como igreja, praças, cerâmicas e vários locais históricos que as pessoas passam e não valorizam tanto. E aí pensamos na exposição para fortalecer a relação entre os moradores e sua cidade", conta Silvano Tomaz. "A ideia é mostrar de maneira pictórica, de maneira diferenciada, os valores históricos do Município. São trabalhos muitos significativos onde as pessoas terão a oportunidade de ver as paisagens de Guaiúba de forma diferenciada".
Quem visitar a exposição Paisagens de Guaiúba presenciará um trabalho criativo e com foco na responsabilidade ambiental. As pinturas figurativas e esculturas abstratas mostram a significação do patrimônio cultural para os estudantes. Eles utilizaram como material isopor, cola, resina, além de produtos reciclados para dar essa significância à paisagem. "Queremos sensibilizar os telespectadores sobre a ideia, por meio da forma abstrata, de ver o que está na paisagem", explica Tomaz.
Para chegar ao resultado deste trabalho, além de aulas teóricas sobre artes plásticas, "fizemos uma aula itinerante no Município para valorizar o que tem aqui, o que mais gostam, o local mais visitado. A partir daí fizemos o desdobramento do que já existia", conta Tomaz. Foram vários meses de preparação, se debruçando sobre fotografias antigas, desenhos e teoria das cores.
"O nosso objetivo não é formar um profissional da arte ou pintura. Só em a gente sensibilizar cada um deles como cidadão, já é um grande ganho para eles e para o Município", diz. Silvano diz, ainda, que o trabalho pretende "modificar e sensibilizar os jovens para o fazer artístico, e não partir para o lado errado da vida. Com a exposição, pretende-se estimular o processo criativo dos alunos. E esse é um desafio para os gestores, trabalhar a arte com suporte para a modificação dos adolescentes".
Para os gestores, professores e estudantes, a exposição é a consolidação de um trabalho iniciado há 2 anos, com a implantação da escola em tempo integral no centro cultural já existente no Município. Este projeto foi pioneiro no Ceará.
"O que eu vejo é que é uma ação que ocupa os jovens, minimiza o tempo ocioso", relata a diretora do Cearc, Silvia Helena Coelho Peixoto.
Com a implantação do tempo integral, além das disciplinas de cada ano, os alunos têm aulas de teatro, dança, artes plásticas e esporte, entre outros, no contra turno. Eles permanecem na escola de 8 às 17 horas e recebem três alimentações ao dia. "Para os pais foi muito bom e para os meninos também. Quando eles saem daqui já saem preparados para a vida e para o mercado de trabalho", disse ela.
Para o estudante Antônio Viana de Sousa Júnior, de 15 anos, esta "é uma experiência muito boa, da gente aprender sobre as artes visuais. Quase todos os jovens não tinham experiência. Aprendi a tocar flauta, que nunca tinha tido esta oportunidade a mais na minha vida ".
Os estudantes utilizaram como material para a fabricação dos produtos isopor, cola, resina, além de produtos reciclados para dar essa significância à paisagem
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
FOTO: SORIANO RIBEIRO
FOTO: SORIANO RIBEIRO
28/12/2010
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