terça-feira, 17 de janeiro de 2012

MAIS LAZER E MENOS EDUCAÇÃO!

Brasileiro gasta menos com educação e mais com lazer


Rio. O brasileiro diminuiu seus gastos com educação e leitura na última década, o que levará à perda de peso do grupo Educação, Leitura e Recreação, de 8,74% para 7,37%, no cálculo dos indicadores da família dos Índices de Preços ao Consumidor (IPCs). A atualização de ponderação, que entrará em vigor em fevereiro, leva em conta o novo perfil do consumidor brasileiro identificado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a atualização de pesos, a participação do subgrupo educação, dentro de Educação, Leitura e Recreação, cairá de 5,7% para 3,8% a partir do mês que vem. No caso do subgrupo leitura, o peso diminuirá de 0,4% para 0,3%. Em contrapartida, o brasileiro tem usado mais de seu orçamento familiar em atividades recreativas. O subgrupo Recreação aumentará seu peso de 2,5% para 3,1%, a partir de fevereiro, dentro de Educação, Leitura e Recreação.

A ascensão da classe C e a expansão do crédito na última década levaram às profundas mudanças nas despesas do orçamento familiar detectadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na atualização de ponderação dos itens componentes da família dos Índices de Preços ao Consumidor (IPCs), que apuram a inflação no varejo.

Para o economista da FGV André Braz, estes dois fatores explicam a perda de força nos gastos com alimentos; e o aumento de interesse em comprar carros. Embora tenha ressaltado que os IPCs abrangem famílias em diferentes classes sociais, com renda até 33 salários mínimos, considerou que o consumidor de menor poder aquisitivo está incluído na abrangência do indicador.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

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