terça-feira, 18 de outubro de 2011

Boa qualidade no ensino e o estudo do idioma atraem cada vez mais brasileiros à Alemanha

                                                 
Estudantes brasileiros costumam ir à Alemanha principalmente para estudar o idioma oficial do país, mas o grande número de universidades e a boa qualidade de ensino também o colocam como um dos melhores destinos para quem quer fazer um curso de graduação ou pós-graduação no exterior. O país apresenta ainda um campo riquíssimo para a pesquisa, principalmente na engenharia automotiva e nos laboratórios farmacêuticos.

Para ingressar numa universidade alemã, o estudante estrangeiro deve fazer um ano de curso preparatório. Chamado de "Studienkolleg", o curso tem o objetivo de ensinar o idioma oficial e de complementar a formação do estrangeiro de acordo com o currículo alemão. Isso porque os cursos médio e técnico no Brasil têm duração inferior aos da Alemanha. Enquanto os brasileiros estudam por 11 anos, os alemães demoram 13 anos para completar a mesma formação escolar. A aprovação no teste final do "Studienkolleg" é o passaporte para as universidades do país.

É possível pedir transferência de um curso universitário brasileiro para a mesma carreira em uma instituição alemã, mas apenas depois de completar o mínimo de quatro semestres no Brasil. Neste caso, o procedimento burocrático exige apresentação de histórico acadêmico com tradução juramentada para o alemão e uma pré-avaliação por parte do órgão do país que decidirá em que nível do curso o estrangeiro poderá ingressar. O candidato deve ainda realizar um teste de idioma, conhecido como DSH, ou um teste de equivalência, conhecido como Test-DaF, aplicado pelo
Instituto Goethe.

Na Alemanha também há oferta de programas equivalentes aos cursos técnicos ou profissionalizantes no Brasil. Em algumas universidades é possível encontrar os mesmos programas, com aulas em língua inglesa.

Os estrangeiros (com visto correspondente) têm direito a trabalhar até 20 horas semanais no país, mas, como as leis de imigração sofrem alterações regularmente, recomenda-se perguntar sobre as regras de trabalho na Embaixada do país, antes de comprar a passagem aérea.

Sem estereótipos


Morar na Alemanha é uma grande oportunidade para acabar com estereótipos a respeito da cultura de seu povo. A idéia de que o alemão não demonstra afeição e é intolerante com imigrantes costuma mudar após as primeiras semanas de convivência.


A Alemanha representa a terceira maior economia mundial, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. É um país industrializado e populoso, com 82 milhões de habitantes distribuídos de maneira heterogênea pelo país -1/3 do total vive em áreas urbanas.


A região metropolitana de Berlim, que vem crescendo desde a reunificação dos blocos capitalista e socialista (1990), tem uma população estimada em 4,3 milhões de pessoas. Na região industrial entre o Reno e o Ruhr, onde as cidades quase se fundem umas com as outras, vivem mais de 11 milhões de pessoas, mais ou menos 1.100 por km2.


Berlim, a capital, é uma das grandes atrações turísticas para quem vai a Alemanha, não só por ser uma cidade bonita, bem cuidada e agradável, mas por ser um dos maiores símbolos da história contemporânea.


Principal palco da Segunda Guerra Mundial, a cidade também sustentou durante 28 anos o "muro de Berlim" -maior símbolo da divisão do país nos blocos socialista e capitalista. Construído entre 1961, o "muro da vergonha" representou a separação dos sistemas ideológicos, políticos e econômicos das alemanhas oriental e ocidental. Sua queda, em 1989, marcou não só o fim da "Guerra Fria" como também o início da reunificação do país, que ainda hoje investe grande parte de seu capital na duplicação de rodovias e outras "melhoras" na antiga Alemanha oriental.


Reunificada oficialmente em outubro de 90, a Alemanha ainda luta para superar a desigualdade existente entre "ossies" (orientais) e "wessies" (ocidentais).

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