Cerca de 400 mil alunos argentinos estão sem aulas por causa de uma paralisação de 48h convocada por professores da rede pública da cidade de Buenos Aires. Segundo o jornal "Clarín", o protesto é contra o projeto do governo de acabar com as Juntas de Classificação para eleição e avaliação dos docentes.
De acordo com a União dos Trabalhadores da Educação, 98% dos profissionais aderiram à paralisação. Eles consideram a proposta ruim, pois daria o direito de o governo escolher os professores "a dedo". O sindicato afirma que se o governo quer dialogar e debater ele deve retirar a proposta.
O ministro de Educação da cidade de Buenos Aires classificou de "absolutamente injustificada" a paralisação e ordenou que seja descontado os dias parados do pagamento dos profissionais que aderiram ao movimento. Ele diz que o governo está disposto a manter um diálogo democrático, mas o sindicato responde com paralisações.
Para o Ministro, o projeto busca selecionar os melhores docentes e desburocratizar o atual sistema de ensino.
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