O modelo tradicional de avaliação, que mede só conteúdo e alunos, tem se mostrado insuficiente para mensurar as habilidades que se esperam dos jovens do século 21, informa reportagem de Patrícia Gomes publicada na Folha desta segunda-feira.
O economista James Heckman, professor da Universidade Harvard, afirma que os testes padronizados, ainda muito usados nos EUA (como o SAT, fonte de inspiração para a elaboração do Enem), não são avaliações eficazes de sucesso escolar.
Esses exames não conseguem, por exemplo, medir o nível de cooperatividade e criatividade do aluno, características fundamentais para ele dar certo no mundo de hoje, disse na semana passada, em São Paulo, quando participou de seminário internacional sobre educação e apresentou o resultado de suas pesquisas (Hard evidence on soft skills).
A professora espanhola Maria Acaso Lopez concorda. Ela chama o modelo clássico de educação bulímica, uma vez que se resume a memorizar, vomitar e esquecer.
No Brasil, escolas públicas e particulares têm adotado técnicas de avaliação que também levem em conta competências não cognitivas como organização, capacidade de trabalhar em equipe e poder de decisão.
Fonte: Portal FOLHA.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário